Pais dialoguem com seus Filhos e Filhos procurem sempre seus pais

Olá caros leitores, hoje viemos falar sobre “gravidez na adolescência”. E como vocês leem nossos textos semanalmente   sabem que já escrevemos sobre este assunto.
A pedido do NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família, realizamos uma pesquisa sobre este tema em nosso colégio com os alunos do Ensino Médio que estudam nos 3 períodos (manhã, tarde e noite), sendo um total de 129 estudantes entrevistados.
Esta parceria iniciou-se a partir de um levantamento feito pela secretaria municipal de saúde através do qual foi constatado o elevado índice de adolescentes grávidas em nossa cidade, o qual vem aumentando ano após ano. Em nossa produção anterior falamos um pouco sobre quando ocorre a gravidez na adolescência e a partir disso qual é a reação dos pais, do namorado, da adolescente grávida, enfim, tratamos do assunto em uma situação posterior, hoje queremos proporcionar uma pequena reflexão sobre quais podem ser as causas e como pode ocorrer a prevenção.
Em nosso questionário, perguntamos aos alunos o que eles achavam que poderiam ser a causa deste problema: Falta de informação? Negligência? Acredita que nunca irá acontecer com você? Esse conhecimento permitirá que os profissionais da saúde possam entender, na visão dos próprios jovens, como a gravidez na adolescência pode ser prevenida.
É certo que não conseguimos entender o que cada um pensa, porém 99 entrevistados acreditam que o problema é a “negligência”, ou seja, a falta de cuidado dos próprios jovens. No entanto, não é possível afirmar que está negligência seja somente dos jovens, mas também dos pais ou familiares responsáveis que na maioria das vezes não tratam desses assuntos com seus filhos e só se dão conta quando já é tarde demais.
Esse tabu no âmbito familiar precisa ser quebrado, pois ao analisar as respostas em nosso questionário descobrimos que grande parte dos jovens tem vergonha de conversar com seus pais sobre estes assuntos.
Enfim, concluímos nossa produção de hoje com um agradecimento ao NASF por nos dar essa oportunidade e confiar em nosso trabalho, esperamos que ainda este ano possamos desenvolver novas parcerias.
Agradecemos também aos pais, que nos autorizaram a realizar a pesquisa com seus filhos, os quais responderam com toda veracidade, pois somente assim será possível adotar medidas que possam realmente auxiliar os profissionais da saúde no desenvolvimento de atividades que contribuam para a prevenção deste problema.
 

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