Lá se vão elas!

Gostaria de iniciar esse texto plagiando uma das frases que mais li, escrevi e li novamente ao longo dos últimos dois anos e que para mim acabou se tornando um clichê: “Olá, Caros Leitores”!
Mas, pensando bem, como hoje é um dia muito especial para vocês, acredito que os autores da frase não vão ligar se eu fizer uma pequena modificação e dizer: “Olá, Caros Jovens Escritores”!
É verdade, foram praticamente dois anos. Para ser mais exato foram 20 meses, 89 semanas, 620 dias, 75 publicações e um número incontável de risadas.
Para mim, dados surpreendentes. Contudo, nada comparado ao orgulho e a admiração que construí por vocês durante esse tempo. Quando lembro da primeira matéria e a comparo com as últimas, constato o crescimento que vocês alcançaram e tenho certeza que alguns serão os “Novos Pitágoras, Armstrongs ou simplesmente a Versão Pré-histórica de Herbert Richers”.
A criatividade que possuem faz parecer que vocês vivem no “mundo da lua”, para mim isso só demonstra a capacidade de cada um, a certeza de que nem “o céu será o limite” e que na luta por seus sonhos deixarão os obstáculos “comendo poeira cósmica”.
Todas suas produções foram um “Show de Bola de informações”, mesmo que as vezes vocês “viajavam na maionese” ou quando esqueciam do mundo ao ficar “esperando ansiosas pela merenda que logo viria para alegrar suas barrigas”.
De nossa primeira reunião até hoje tudo passou tão rápido, parece até que foram “11 segundos”! Isso me faz refletir sobre uma pergunta: “Qual a pressa do Cabrito?” Opa! Quero dizer: qual a pressa que o tempo insiste em ter quando nos divertimos, apreciamos os momentos bons, fazemos aquilo que gostamos e estamos felizes? Que pressa é essa de fazer crianças se tornarem jovens e jovens se tornarem adultos antes da hora, “atropelando as fases da vida”, até parece, como diz Kell Smith: “que a gente quer crescer”.
Quero dizer a vocês, Jovens Escritores, que não precisam “dar uma de flash!” Vivam o momento como se fosse o último, pois um dia “bate aquela saudade e a vontade de ser criança novamente”. É claro que um dia “a gente cresce e as responsabilidades vem junto” e quando isso acontecer não adianta olhar para a vida e dizer “foi sem querer querendo”! Depois disso o máximo que se pode fazer é tentar “lidar com o mundo com a honestidade, a bondade e a simplicidade de uma criança”.
Lembrem-se que a vida “não é só fazer gol e segurar a taça” e “nem tudo são espinhos”! Na verdade “há vezes em que para ganhar, precisamos sacrificar alguma peça” e também existem momentos em que levamos um “olé do mestre Pompilho”, mas mesmo quando algo não sair do jeito que vocês querem, não precisam pensar: “será que nossas vidas teriam acabado aqui?” E muito menos ficar “entre tapas e beijos” com a realidade, pois “o carnaval é para todos: de um jeito ou de outro” e para todos os problemas que possam surgir pelo caminho “apesar dos efeitos colaterais, o amor ainda é o melhor remédio!”
Não tenham medo do futuro! Enfrentem-no de peito aberto! Lutem por seus objetivos! Continuem sendo “jovens guerreiros”, corram atrás daquilo que desejam! Mesmo que tenham que fazer “greve por um bolo”, se isso é o que querem, vão atrás!
E se ainda assim ganharem apenas “o bolo dos iludidos”, tenham em mente que nenhum plano é infalível. Esqueçam as fobias, nem mesmo tenham receio de “tropeçar na frente de todos”, pois sem tombos não há aprendizados; se cair levantem como “se fossem famosos” e não deixem nada conter a empolgação de vocês.
Lembrem-se sempre: “nunca deixem as tempestades da vida afundarem o barco que carrega seus sonhos, pois apesar de se sentirem como náufragos, sempre haverá terra firme para que vocês possam realizar tudo que sonharam”.
Se eu pudesse voltar no tempo, voltaria ao dia em que os convidei para o Projeto Jovens Escritores para simplesmente poder dizer ''esse é um pequeno passo para o aprendizado de cada um, mas tenho certeza que será um salto gigantesco para o futuro de vocês”!
Enfim, “explicando meio por cima”, desejo todo o sucesso do universo e que “continuem sendo inteligentes como Tony Stark, com a memória do Super-Homem, a agilidade do Batman e a força de vontade do Homem Aranha!” “O não-estranho bibliotecário, com seus olhos amedrontadores” apenas espera que “O Projeto Jovens Escritores” possa ter cooperado, pelo menos um pouquinho, com a construção do conhecimento de vocês, para sua formação como cidadãos e para o futuro brilhante, que com certeza, terão pela frente.
Quero encerrar dizendo: “Deus me livre, mais quem me dera”. Deus me livre de ser egoísta e não querer deixá-las seguir seu futuro fora do colégio, de impedi-las de bater asas e voar para o mundo, de não permitir que brilhem pelos caminhos da vida e que sejam “Guardiãs das palavras” além dos muros da escola, mas quem me dera se pudesse tê-las como Jovens Escritores por mais tempo.
 Muito Obrigado!


Dioni Pompilho de Oliveira
Agente Educacional II
Coordenador do Projeto Jovens Escritores

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